quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Com os pés descalços...

... e uma intimidade respeitosa, o menino sonhava.
Por mais que escrevesse, não conseguia dizer tudo o que queria.
Amava calado.
Respirava mais do que podia.
Como numa sinfonia de luz, feito de som,
misturou as palavras e as sensações.
Tomou coragem.
Inspirou fundo... E se inspirou.
Olhou para o próprio jardim; e olhou para si mesmo.
Viu cor e razão; sentiu o ar leve.
Nada mais era ou seria como antes.
A esperança era um dom que tinha e si.
Tinha mil sonhos em um.

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